domingo, 24 de maio de 2015

 




TRABALHANDO O PROJETO “VALORES HUMANOS NA ESCOLA”  :





PERFIX


    Nos cafundós da Via Láctea, existia um planeta pequeno,mas tão pequeno que cabia na palma da nossa mão.Como tamanho não é documento , o planetinha se destacava pelas suas grandiosas características. Seu nome? PERFIX. Suas características? São tantas que fica difícil entender como um planeta tão minúsculo podia abrigar tanta diversidade

    O mais interessante é que tudo se completava e se relacionava na mais perfeita harmonia.Seus habitantes eram seres luminosos que se alimentavam da energia liberada nas relações, ou seja, onde houvesse amor, este seria o principal alimento.Consequentemente , o amor gerava mais amor , tornando PERFIX um planeta perfeito. E assim, PERFIX sobreviveu por incalculáveis gerações , até que o equilíbrio foi abalado.

     Afinal, como permitir que tanta harmonia, paz e amor pudessem transbordar de um planeta tão insignificante? Pelo menos era o que pensavam MONSTRIX, ODIUM e EGOÍSTIC, seus planetas vizinhos. A guerra foi decretada! Foi um longo período de trevas. Os luminosos não sabiam como digerir tanta energia negativa. Os habitantes de PERFIX adoeceram e a epidemia conhecida como"INVEJA CRÔNICA" dizimou o planeta PERFIX. 

     E é por isso que, quando olhamos para o nosso céu estrelado e vemos estrelas cadentes , temos a certeza de que a morte de um ser vivo nunca pode ser superada, principalmente a morte de um filho... Cada estrela cadente que vemos é uma lágrima de dor derramada pela Via Láctea, nossa galáxia MÃE.

Autora:  Marcela Sanches /  11 anos/CBM 

ATIVIDADES: 

1.      Quantos parágrafos possui o texto e quem é a autora ?
2.      O que era PERFIX? E como ele era?
3.      Como eram os  habitantes de PERFIX?
4.      Quem eram MONSTRIX, ODIUM e  EGOÍSTIC?
5.       O que aconteceu ao planeta PERFIX quando a guerra foi declarada? ?
            .  Ilustre o texto.Capriche!  





(Carlos Heitor Cony)
O nome dele era complicado, passou a primeira semana sem que ninguém o chamasse para brincar. Até que repararam que sempre usava meias vermelhas e ele ficou sendo o "menino das meias vermelhas". Viva pelos cantos, quase não falava, quase não existia. Apesar disso, não parecia infeliz. Era apenas solitário: era o Menino das Meias Vermelhas.

            Um dia lhe perguntaram: " Menino das meias vermelhas, por que você sempre usa meias vermelhas?" Ele respondeu como se não fosse com ele: "No dia dos meus anos, minha mãe levou-me ao circo e colocou-me meias vermelhas. Eu reclamei, com aquelas meias chamaria a atenção dos outros, todos zombariam de mim. Mas ela explicou: 'É que lá vai ter muita gente, se eu me perder de você, olharei para baixo e será fácil encontrá-lo"

            E todos os dias lá vinha o menino de meias vermelhas com suas meias vermelhas, com seu silêncio, sua solidão, como se esperasse alguma coisa ou como se tudo já houvesse acontecido com ele. Ninguém dava mais importância ao menino nem às suas meias vermelhas. E era isso o que ele parecia desejar.Sentava em cima de uma pedra, nos fundos do campo onde os outros jogavam pelada ou soltavam pipas. Até que veio a tarde de chuva e os meninos não puderam jogar pelada nem soltar pipas. Como distração resolveram provocar o menino das meias vermelhas.

            "Você não está no circo" .Tire essas meias vermelhas, elas são ridículas!"
        O menino das meias vermelhas não ficou aborrecido. Depois de algum tempo falou, como se falasse consigo mesmo: "Eu vou continuar usando meias vermelhas. É que minha mãe foi embora. Um dia, talvez ela passe por mim em algum lugar, verá minhas meias vermelhas e me reconhecerá."

            O sol apareceu de repente e os outros meninos foram jogar pelada e soltar pipas.  



COM CARINHO,  
PROFESSORA CRISTINA SANCHES.




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